Seu primeiro portal para notícias e críticas literárias!

 


Mistborn: O Poço da Ascensão.

7
Posted 12/08/2017 by in Fantasia

Rating

Nota:
 
 
 
 
 

2/ 5

Sumário

Genero:
 
Autor:
 
Editora:
 
Idioma Original:
 
Título Original: Misborn Book Two: The Well of Ascension.
 
Tradução: Petê Rissati / (Lido no original)
 
Edição: 2015.
 
Páginas: 722.
 
Capa: Marc Simonetti.
 
Resumo:

O Poço da Ascensão é uma sequência inferior a um livro que já apresentava uma boa parcela de problemas. Com uma narrativa previsível, incrivelmente repetitiva e repleta de personagens com desenvolvimento problemático, o romance falha em elevar sua trilogia a um patamar superior.

by Rodrigo Lopes C. O. de Azevedo
Full Article

—- A crítica contém spoilers do primeiro volume da trilogia, O Império Final.

Segundo volume de uma trilogia, e sequência direta de O Império Final, O Poço da Ascensão é um livro pouco preocupado em consertar os problemas narrativos de seu antecessor. Ainda repetitivo e pontualmente contraditório, o romance limita-se a modificar o contexto dos conflitos e oferecer uma nova leva de set pieces e reviravoltas. O resultado, portanto, é pobre: a narrativa não foge dos clichês do gênero, os personagens caem na mesmice e até mesmo o elemento presente no título é tratado muito mais como um adendo do que como força motriz para os acontecimentos.

A trama tem início meses após o término do volume anterior: os skaa agora são trabalhadores livres, Elend Venture é rei, a trupe de Kelsier são seus conselheiros, mas a cidade de Luthadel encontra-se sitiada por exércitos inimigos, sendo o principal deles liderado pelo próprio pai de Elend, Straff Venture. Enquanto isso, Vin agora livre e namorando o rei, precisa preocupar-se com um misterioso sujeito que fica observando-a a distância, com figuras estranhas espreitando-as nas brumas, e com o fato de que elas continuam infestando as ruas à noite, mas também passaram a surgir de dia.

Vin, apesar de ser a protagonista de O Império Final, aqui permanece em segundo plano até o clímax do livro. Quem assume sua antiga posição é Elend, que precisa realizar as escolhas mais difíceis do grupo ao perceber que sua honestidade desmedida leva a decisões políticas pouco eficazes. Seu arco narrativo é simples: os testes a que o jovem rei é submetido servem para tentá-lo a rever seus ideais, mostrando que algumas atitudes traiçoeiras, violentas ou, principalmente, autoritárias podem gerar mais resultados que diálogo e compreensão.

O personagem, assim, tenta manter-se inabalável em suas convicções, aceitando as consequências negativas de seus gestos ao acreditar que estes significam algo maior. A questão principal é que Elend tem um espírito democrático: ele não se contenta com a libertação dos skaa, insistindo que é fundamental entregá-los poder político. Um de seus primeiros gestos como rei é a criação de um parlamento, colocando a nobreza, a burguesia e o povo em um teórico pé de igualdade.

Dois elementos, então, complicam seu governo. Em primeiro lugar, os interesses do mercado e da classe alta geralmente coincidem, tornando a disputa frequentemente desigual para o povo. Em segundo, nem sempre os três grupos sabem o que estão fazendo: seja motivados por ganância, seja por medo ou segurança, os membros da Assembleia de Elend revelam o costume irresponsável de se preocupar unicamente com o agora, falhando em visualizar as consequências ao longo prazo de suas escolhas ou – no caso da nobreza e dos comerciantes – não se importando muito por saber que outros sofrerão mais diretamente do que eles próprios irão.

Dessa forma, o dilema do rei torna-se claro: ele deve respeitar a decisão de seu povo mesmo quando ele acredita que a mesma é injusta ou simplesmente suicida? Elend defende que esse respeito é a chave da democracia e que sua ausência põe em risco não somente sua integridade moral, mas a do sistema político inteiro de seu reino. O personagem é frequentemente descrito como um “homem bom” e essa bondade é demonstrada tanto pelo fato de ele ser incorruptível quando pelo de seus ideais serem baseados em um princípio democrático: Elend é “bom” porque tenta diminuir a desigualdade entregando poder na mão daqueles que sofrem diretamente com ela, ao mesmo tempo em que rejeita qualquer movimento que ignore ou negue esse poder.

Trata-se, portanto, de uma discussão política interessante, mas que Sanderson mantém em um nível superficial durante todo o romance. Como é de hábito com o autor, a narrativa é marcada pela repetição, o que se reflete no arco de Elend: o personagem depara-se com uma situação em que a saída mais fácil é a autoritária, mas a recusa, gerando consequências ruins para si mesmo e para seu reino, então ele se depara com um próximo dilema, que é igual ao anterior em essência, e faz a mesma escolha, enfrentando resultados parecidos, parte para o próximo dilema e assim por diante. Não há nada de errado com o personagem não mudar, principalmente quando isso faz parte da lógica do desenvolvimento dele, mas a quantidade de cenas iguais com o mesmo propósito narrativo é desmedida, o que acaba gerando cansaço.

Pior ainda é verificar no final do livro – spoilers gerais sobre o fim do arco narrativo de Elend até o final do parágrafo – uma súbita e brevíssima mudança de postura no personagem, que surge em uma única linha de diálogo, mas é suficiente para jogar no lixo todo o desenvolvimento realizado até então: compreender o valor de fazer uma concessão, mesmo que pequena, é justamente ruir com o conceito democrático que o personagem passou o tempo inteiro defendendo. Ao tentar fechar o arco narrativo de Elend com uma espécie de aprendizado, Sanderson faz o personagem desconstruir o simbolismo de sua postura anterior: sua insistência era um ato de resistência e proteção e não mera teimosia. Dessa forma, a frase que Elend diz não implica uma leve abertura em seus ideais, mas sua total negação, sendo que o significado dessa mudança de comportamento não é trabalhada – e aí reside o pecado principal –, pois o livro termina logo em seguida, deixando o arco narrativo de seu principal personagem incompleto, além de pausá-lo em um momento contraditório.

Vin não se sai melhor. Na maior parte da narrativa, seu drama envolve um mal construído triângulo amoroso que a faz acreditar que sua escolha de homem vai definir sua identidade. Não é o caso de ela eventualmente entender que as duas coisas não estão relacionadas e que não é o homem com que ela vai passar o restante da vida que vai definir quem ela é. Não, Vin de fato faz a decisão dela e estabelece a submissão de sua identidade à sua relação com o sujeito. Ela se depara com duas escolhas: tornar-se alguém que ela acredita precisar ser e ficar com o guerreiro que a observa nas sombras, e que também lhe promete uma liberdade maior que o concorrente, ou tornar-se alguém que ela se sente bem sendo, mesmo que isso inevitavelmente signifique ficar presa a eternos jogos políticos por estar casada com o rei. Ou seja, independentemente de quem ela eventualmente escolha, essas duas opções envolvem sua identidade condicionada a sua escolha de homem.

No mesmo ponto, é sintomático que a personagem, no início, continuamente tente se moldar para melhor atender Elend: seja rejeitando sua personalidade, sufocando seu modo de pensar por acreditar que ele merece uma mulher “normal” ou “melhor” que ela, seja alterando sua própria aparência, como manter o cabelo longo porque ele gosta, mesmo significando uma desvantagem em batalha, Vin revela seu desejo de mudar em prol de seu homem. O contrário, porém, não ocorre: Elend até passa por um processo de mudança de postura no livro, indo para uma mais altiva e menos desleixada, mas o faz pensando em seu povo em primeiro lugar, não em Vin. Pior ainda é atestar que Vin rejeita o próprio simbolismo de gênero que ela representa ao pensar que uma mulher “melhor” é justamente uma mulher mais submissa: ela rejeita as próprias características que a tornam uma personagem forte, associando-as ao masculino. Para Vin, quem protege é o homem e não a mulher e Elend merece alguém que se conforme com essa ideologia machista de gênero (“Mas será que ele não merece uma mulher que ele sente que pode proteger? Uma mulher que seja mais… mulher?”). Elend ainda passa a se referir a Vin com termos que basicamente a objetificam: ela é chamada de “recurso”, “arma” e, principalmente, “faca” – termos que a própria também aceita e internaliza, passando a se referir a si mesma dessas formas.

Também não ajuda que seu outro pretendente seja insano em personalidade, ouvindo vozes, e ruim em construção, com traços mal desenvolvidos. Em suma, o guerreiro Zane passa longe de ser uma das melhores criações de Sanderson. Narrativamente, ele funciona apenas como uma ferramenta para criar o dilema acima mencionado – basicamente o único de Vin em boa parte do livro –, influenciando poucos outros personagens. Sua personalidade é excêntrica, mas apesar disso, pouco explorada: embora as vozes que ele ouve até tem certa importância sugerida, elas só funcionam como humor negro na maior parte do tempo, enquanto elementos como automutilação e sentimento de exclusão social são jogados na narrativa para causar choque e então descartados sem alterar nada. Se o personagem não se automutilasse, por exemplo, nada em sua personalidade ou nos eventos mudaria. Essa característica serve apenas para abalar tanto o leitor quanto o personagem com o qual Zane está dialogando em determinada cena. Seus diálogos, por sinal, ainda o tornam uma vitrola quebrada: ele aproxima-se de Vin, diz que Elend está somente a usando, que o rei não a entende, mas que ele sim, o que a deixaria mais livre, e que ela faz bem para ele, e então diz isso de novo quando a reencontra e de novo na próxima vez que a vê e de novo depois e de novo e de novo e… quando o leitor entra em seu ponto de vista, ele passa não somente a dizer, como também a refletir as mesmas coisas ad aeternum. Enfim, é um personagem artificial, exagerado, cansativo e que só se salva o mínimo possível porque, paradoxalmente, parece ser o único capaz de manipular e criar estratégias naquele universo.

Afinal, para todo mundo ali – de vilões a heróis – a solução para todos os problemas parece ser sempre fazer um espetáculo de demonstração de força. O maior representante dessa linha de pensamento é o pai de Elend, Straff Venture, que poderia ser comparado ao Twyn Lannister de As Crônicas de Gelo Fogo – cujo segundo volume, aliás, tem uma premissa bem similar a O Poço da Ascensão – caso Twyn Lannister fosse retardado. Straff só sabe intimidar seus oponentes e resolver tudo na base da força, embora muitas vezes soe apenas desesperado para tal: para impressionar Zane, por exemplo, o personagem chega a beber um chá que sabe estar envenenado, o que o leva a correr até um antídoto quando o guerreiro deixa sua presença. O problema é que tal ação mostra justamente o contrário que Straff pretende: se o sujeito precisa chegar a esse ponto para impor-se é porque a situação já está perdida. A narrativa, entretanto, continua tratando suas ações como funcionais, apesar do absurdo de tudo: ele é visto com respeito e medo pela trupe de Kelsier e ainda é considerado um comandante eficaz.

Straff, porém, não é o único assim. Os outros dois reis que surgem na história também parecem usar apenas força – um deles tenta uma única manobra política para tomar o poder e é isso –, enquanto os próprios heróis pensam da mesma forma, acreditando que a situação está perdida porque sua força é, em teoria, menor que a de seus adversários. No mesmo sentido, a eventual solução de boa parte de seus problemas não vem de estratégias inteligentes e muita preparação, mas de um dos personagens revelar-se uma arma de destruição em massa. Assim, para uma narrativa focada em conflitos políticos, há bem pouca inteligência e manipulação envolvidas no processo. O que gera reflexo negativo também na batalha de cerco que ocorre no clímax, uma vez que ela é constituída não por surpresas e contra-ataques inesperados por parte dos defensores, mas só por mais demonstrações de força de ambos os lados até o final.

Outro grande problema narrativo de O Poço da Ascensão é o fato de que seus heróis reagem mais que agem durante quase todo o segundo ato. Depois que os exércitos criam um impasse na frente de Luthadel, eles passam a só conseguir resolver – ou não – os problemas na medida em que os outros os criam, raramente tomando a iniciativa para criar empecilhos para seus oponentes. Isso inevitavelmente afeta o ritmo da história: se ela começa mais ágil que em O Império Final, ela infelizmente empaca no segundo ato, em que os acontecimentos servem mais para adiar o clímax do livro do que para movimentar a trama até o mesmo. Os próprios personagens refletem com frequência que apenas estão postergando o inevitável com seus raros planos e a narrativa transmite isso literalmente: eles de fato estão apenas postergando, o que, em outras palavras, significa que a narrativa está apenas enrolando.

Há ainda vários eventos de relevância altamente questionável: (spoilers gerais até o final do parágrafo) de que importa, por exemplo, descobrirem como um rei controla seu exército de monstros se a informação não é utilizada por ninguém? De que importa a manobra política de outro rei, quando ele adentra a cidade, se no final ele vai sair e seu exército voltar para quase a mesma posição de antes? Isso gera muita página para pouca mudança.

Sanderson, aliás, continua demonstrando uma tendência para a repetição exaustiva de informações: apenas para ilustrar, já no segundo parágrafo, Vin reflete que os assassinos que ela avistou provavelmente foram mandados para matar Elend e não ela e, então, poucos parágrafos depois, ela reflete que os assassinos que ela avistou provavelmente foram mandados para matar Elend e não ela, certamente surpreendendo o leitor com esse segundo insight: “a primeira coisa que teria feito era enviar um grupo de alomânticos para matar Elend.” x Assassinos matavam homens importantes. Homens como Elend Venture, rei do Domínio Central”.

Seu domínio de pontos de vista também melhorou pouco desde O Império Final e aqui vários continuam revelando-se redundantes. Para que inserir o ponto de vista de Straff no início, revelando que seus alomânticos são seus filhos, se depois a mesma informação vai ser dita por Zane a Vin? Removê-lo aceleraria a narrativa e pouparia o leitor de ler duas vezes a mesma coisa. Da mesma forma, por que o leitor deve aprender o plano de Straff na Parte IV por Trevo se logo depois Brisa vai repetir as mesmas exatas informações?

Em O Poço da Ascensão, Sanderson acerta apenas em dois pontos. O primeiro é a relação de Vin com seu Kandra (basicamente o shapeshifter daquele universo): inicialmente rejeitando a criatura por sua natureza monstruosa, a personagem passa a perceber sua hipocrisia ao tratá-la mal e tenta modificar sua maneira de agir com relação a ela, levando a resultados inesperados. O outro é o desenvolvimento de Sazed, que passa a ser questionado em diversos níveis: seu ativismo político é condenado por seus compatriotas, a utilidade de seus ensinamentos é incompreendida pelo povo, e a função de todas as religiões que tenta transmitir para outros é questionada devido a ausência de efeitos práticos imediatos – algo que, no fim, o próprio passa a questionar devido a algumas tragédias.

Ainda com relação ao shapeshifter, o autor insere uma subtrama saída direto de O enigma do outro mundo, com os heróis percebendo que há um monstro infiltrado entre eles. O desenvolvimento dessa parte, porém, não surpreende, uma vez que Sanderson resume-se a utilizar as convenções do gênero de detetive/mistério, fazendo qualquer leitor habituado com esse tipo de história perceber quem é o culpado: a estratégia costuma ser sempre descartar quem o investigador obviamente suspeita e prestar atenção em quem ele ignora, criando desculpas para justificar os eventuais deslizes do indivíduo. Para piorar, essa trama é quase uma distração para Vin, que volta e meia precisa se lembrar de que há um traidor no grupo e que ela precisa fazer algo a respeito: Não podia mais ignorá-lo”, ela pensa sobre o assunto na metade do livro… pela segunda vez até então, meio que provando que refletir isso não significa muita coisa.

Similarmente, com relação ao próprio Poço da Ascensão mencionado no título, trata-se de um lugar que Vin acredita ser importante, mas não se empenha ativamente em descobrir a localização até perto do final. Há, de fato, outras prioridades para ela, mas isso torna o poço uma distração, uma espécie de responsabilidade inconveniente que é frequentemente adiada. As reviravoltas que envolvem o lugar ainda falham por, apesar de subverter certos elementos, produzir consequências relevantes apenas para o último volume da trilogia, além de conectar-se quase nada com toda a trama política desse volume.

Por fim, em O Poço da Ascensão, Sanderson abraça de vez vários clichês tanto do gênero quanto de narrativas em geral, indo de sugerir que um personagem é o “escolhido” para salvar o mundo – algo que é até subvertido no fim, o que não retira o marasmo das mais de quinhentas páginas que precedem a reviravolta – a inserir um triângulo amoroso e até fazer um vilão contar todo seu plano em um monólogo terrível no estilo “Eu não acredito que fiz todas essas coisas escondido e que tudo teria funcionado se não fosse vocês e seu cachorro kandra maldito”.

O Poço da Ascensão é uma sequência inferior a um livro que já apresentava uma boa parcela de problemas. Com uma narrativa previsível, incrivelmente repetitiva e repleta de personagens com desenvolvimento problemático, o romance falha em elevar sua trilogia a um patamar superior.

por Rodrigo Lopes C. O. de Azevedo.

08 de dezembro de 2017.


About the Author

Rodrigo Lopes C. O. de Azevedo


7 Comments


  1.  

    Continue com as excelentes resenhas, sem medo de criticar quando devido. Muito bom.
    Abs




    •  
      Rodrigo Lopes C. O. de Azevedo

      Agradecemos a participação e os elogios, Dan. Pode deixar que continuaremos com nosso trabalho da melhor que conseguirmos. Abraços!




  2.  
    victor

    Parabéns por mais uma ótima resenha!
    Também tive uma péssima impressão dessa trilogia, desde o primeiro volume, e não prossegui mais.




    •  
      Rodrigo Lopes C. O. de Azevedo

      Agradecemos a participação e os elogios, Victor. Entretanto, é uma pena que você também não tenha gostado. Abraços!




  3.  
    Joseph Miller

    Amigo, olá
    Eu odiei a escrita do Brandon Sanderson
    Beira o ridículo. Os personagens parecem ter a obrigação de explicar com as próprias palavras cada trecho do desenrolar da trama. É horrível!
    Acabei nem lendo o segundo livro da trilogia Mistborn.
    Hoje eu descobri que o Sanderson escreveu os últimos três livros da série A Roda do Tempo.
    Tu já leu essa saga? Eu vou começar a ler essa semana, mas tenho medo de gostar dessa saga e acabar odiando a leitura dos livros finais escritos pelo Sanderson.
    Olha, você sabe se o Sanderson sempre usa essa escrita tão infantil em seus livros?
    Será que existe a chance dele ter mudado esse estilo enquanto escrevia os livros da saga A Roda do Tempo?
    vlw amigo




  4.  
    Joseph Miller

    Vlw pela resposta amigo 🙂
    Dei uma lida em alguns forums, mas ainda não sei o que pensar :/
    A propósito, nao estou conseguindo abrir esse link que tu me mandou :c





Deixe uma resposta para Rodrigo Lopes C. O. de AzevedoCancelar resposta